8.7.08

"At the end of the day faith is a funny thing. It turns up when you don't really expect it. Its like one day you realize that the fairy tale may be slightly different than you dreamed. The castle, well, it may not be a castle. And its not so important happy ever after, just that its happy right now. See once in a while, once in a blue moon, people will surprise you, and once in a while people may even take your breath away"

18.6.08

Faz sentido, sei lá bem porquê...
Reconheci-me em ti.
Continuo a sorrir...

4.6.08

Sea sun

Behind a vessel of clouds,
a sun wakes up from its lethargy
Refreshes itself with some little raindrop
Plays with the hot flames of the fire
Makes rainbows
Sigur Rós
Relembraste-me...
Encantada...
Assim sou eu.
margarida

23.5.08

...

Apareceste do nada ligado a mim. Rimo-nos estupefactos com tal imprevisto. Já te conhecia. Entre as palavras contadas. A conversa flutuou num mar misto de sensações. Criámos um laço. Combinamos um encontro. Por uma razão ou outra, tal momento não aconteceu.
Virámos as páginas soltas. Continuámos a ler-nos. Passaram-se dias desaparecidos. Tu procuraste-me. Eu soube que me procuravas. Já não me encontrava nesse espaço. A ligação ficou tremida. Fiz com que me encontrasses.
Ligaste-me a meio da noite. Com voz ensonada, cumprimentei um estranho de mil palavras. Num instante, surgiram as gargalhadas e a cumplicidade. Contaste-me de ti. E eu continuei-me. Combinamos um encontro. Desta vez, não nos vamos escapar.

margarida

20.5.08

Saudades!!!
E sorrio...
Sei que vou voltar.
Aqui sou toda eu.
Aqui é onde eu moro.
Aqui sou de alguém.
Aqui... encontro-te.
Aqui sou sorrisos e mais um.

margarida

19.5.08

Um estranho

Um estranho encostado ao balcão franze a testa e olha para a porta de saída. “O que pensará ele?”, imagina alguém que o vê. De vez em quando, os olhares deles cruzam-se. “O que é o amor?” O olhar vazio dele. O olhar intrigado dela. “O que é a amizade?” As feições são atraentes para ambos. Ela decide-se e dirige-se até à porta. Ele segue-a com o olhar. Num único segundo, as outras pessoas que os rodeiam desaparecem e ele toca-lhe na mão. Não houve palavras. O tempo quebrou. Sentiram-se distraídos com tanta beleza. Foram amparados.
Ela saiu com vontade de encontrar de novo aquele estranho. Ele ficou com desejo que ela voltasse. “Qual é a fronteira entre o que eu preciso e tu precisas? Por onde se começa? Qual é o risco em continuar a pensar de igual forma em nós e nos outros? Será que se vão encontrar? Será que cedem? Será que se procuram na amizade? Há uma grande diferença entre o que eu quero e o que eu preciso.” O olhar daquele estranho. Um sorriso sacana. O sorriso tímido dela.

As pessoas seguem o seu caminho. Esquecem-se de outros. Lembram-se quando precisam. É triste que seja assim. Já não devo estar no sítio onde me deixaste, quando regressares. Perdeste-me porque não continuaste a caminhar comigo. Perdeste-me porque deixaste de me ver para te veres primeiro. Continuo a acreditar que não somos só uma ilha. Não é que abomine isso tudo, mas é tão pouco. “O que quiseste de mim? Ocupar o tempo vazio que tinhas? Fui só isso?” Pensei que tivesse sido uma âncora que iria permanecer num porto de abrigo. Ainda apareces no pensamento. “Porque não me surpreendes e pressentes?”

Um estranho sentado às escuras. Aquele que nos desperta a alma. No fim do dia, a imagem dele ainda aparece. Cria um fogo de borboletas. “Será que se centra no que nos une, ou se centra no que nos separa?” É uma escolha de cada um. Tudo é uma questão de disponibilidade. Houve alguém que olhou. Procura o seu lugar no mundo. De rastos. Lembra-se do que ouviu “Encontraste alegria na tua vida? Deste alegria aos outros?” Coração partido. Coração rodopiante inseguro cheio de magia.

Conforto. Sentir sossego para sempre. Cuidar. Lembrar-me da essência. Aninhar-me sozinha. Regressar à genuinidade. Começar de novo. Agora.

15.5.08

Lua nova

Perdida na noite. Sem rumo, sem espelho. Já há muito tempo que não me sentia tão sozinha. Afinal, ver o mundo só através dos meus olhos foi sempre o mais difícil. Estou rodeada de gente, mas ninguém me vê. Ninguém se apercebe. Nem mesmo tu. Só iriam encontrar um corpo estilhaçado de vazio e desprovido de sentido. Tudo o que me rodeia está a tremer. E se eu respondesse “Não, não estou”… Teria feito alguma diferença? Não terias virado as costas quando eu gritei em silêncio? Ou terias ficado por pena? Detesto esse sentimento. Já não precisas de mim. Esse tempo passou e não deste conta, apesar de ter pedido… Sozinha, tento aumentar o pé direito dos meus sonhos. Tento convencer-me que por agora é suficiente a presença do mar e da lua nova.
margarida